Tudo começou numa noite de verão em 2014, mas a verdade é que o destino já vinha dando seus jeitinhos há muito tempo. Desde a infância cruzávamos caminhos: machanot (acampamentos) do Betar, vivências no Colégio Israelita, festas na Sinagoga... até que a vida decidiu que era hora de a história realmente começar.
Ela, no terceirão, sem muitos planos. Ele, no início da faculdade, com a vida praticamente mapeada. Morávamos em cidades diferentes (São Paulo e Porto Alegre), mas alguns acasos (e um certo esforço criativo do Rafa — sim, o famoso “vou pra SP ver o Inter jogar, se quiser vir comigo... kkk”) fizeram com que nos reencontrássemos. E a Yael? Já tava apaixonada, mas nem sabia ainda, coitada.
Seis meses e alguns encontros depois, foi num fim de tarde ensolarado no Parcão, com chimarrão e bergamota, que o Rafa pediu a Yael em namoro. Vieram anos de namoro à distância, idas e vindas, muitas faltas na escola e na faculdade (com boas justificativas, prometemos!).
Em 2018, a Yael voltou para POA porque percebeu que a coisa tinha ficado séria. Desde então, crescemos juntos: enfrentamos uma pandemia em Capão da Canoa, dividimos a mesma mesa de trabalho, maratonamos séries, cozinhamos, bebemos e tivemos papos profundos sobre a vida e nosso futuro juntos. Era hora de encontrarmos um ap. Nos tornamos bomfiners e encaramos desafios profissionais e pessoais.
Nos lembramos que, sete anos antes, havíamos compartilhado nossos sonhos na mesa do Bar Seu Domingos, em uma esquina de SP. Hoje, realizamos o que aqueles dois adolescentes almejavam, sonhando o sonho um do outro. O pedido de casamento veio recriando a cena do pedido de namoro. O Rafa diz que ela lançou diversas indiretas, mas, na verdade, Yael foi completamente surpreendida.
Agora queremos continuar colecionando memórias ao lado daqueles que vivenciaram esta história conosco.
